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Tá Faltando Água: aplicativo registra casos e evidencia crise hídrica em SP

Disponível para aparelhos com sistema Android, app gratuito é parte da campanha homônima lançada pela Aliança pela Água, rede da qual o Idec faz parte

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Atualizado: 

11/09/2015
A Aliança pela Água, rede de organizações da qual o Idec faz parte, lançou ontem (10/9) em São Paulo (SP) o aplicativo Tá Faltando Água, ferramenta que permite aos consumidores registrar a falta de água em sua casa, local de trabalho, escola etc. pelo celular ou tablet. 
 
Utilizando o sistema de geolocalização do aparelho ou o CEP do imóvel atingido, o app permite visualizar a incidência de falta d’água em tempo real na região, com avatares dos usuários indicando a localização - parecido com aplicativos de trânsito, por exemplo. O aplicativo Ta Faltando Água é gratuito e está disponível para aparelhos com sistema operacional Android. Clique aqui para baixá-lo. O aplicativo para plataforma IOS será lançado em duas semanas, segundo a Aliança.
 
Ainda de acordo com a rede, nas primeiras 24 horas, o app recebeu mais de uma denúncia por minuto, resultando em mais de 1.276 relatos de falta d’agua.
 
A ferramenta é o principal ponto da campanha homônima, #TaFaltandoAgua, também lançada ontem pela Aliança pela Água, cujo objetivo é mapear e dar visibilidade para a falta de água em São Paulo, que continua a afetar a população. Assista a reportagem do programa SPTV, da Rede Globo, sobre o lançamento da campanha.
 
Além da ferramenta, campanha terá aulas públicas e outras atividades para conscientização sobre a crise hídrica, que requer uma nova cultura de cuidado com a água.
 
O Idec e a crise hídrica
 
Em junho do ano passado, o Idec lançou uma iniciativa semelhante: o Tô sem Água, um formulário para receber denúncias de falta d´água em São Paulo. Foram colhidos cerca de 700 relatos, evidenciando que a crise era acentuada, embora ainda não fosse reconhecida pelo governo do Estado. 
 
Além disso, o Idec também pressionou a Sabesp a informar a população sobre as regiões afetadas pelo corte ou “redução da pressão” da água. A ação resultou na divulgação das áreas afetadas no site da companhia. 
 
Antes, em abril, a ONG já havia se posicionado publicamente contra a cobrança de multa de consumidores que não atingissem a meta de redução de consumo de água, uma vez que o governo não havia decretado racionamento. Com a pressão, a cobrança de multa foi descartada. 

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