Tela na caixa coletora do minhocário e um balde cheio de adubo – Meu santo composto #9

Por Letícia Maria Klein •
09 outubro 2019
Reservei duas horinhas nesta semana para fazer algo que estava há tempos precisando: limpar e melhorar meu minhocário. Na questão limpeza, tirei praticamente um balde inteiro de adubo, que estava há seis meses na caixa digestora debaixo. A de cima está lotada e eu precisava inverter as duas, para deixar a que está cheia em processo de decomposição dos orgânicos. A melhoria foi colocar uma redinha presa na tampa da caixa coletora, para evitar que minhocas caiam no biofertilizante e morram afogadas. Também retirei cinco litros de biofertilizante concentrado, que ainda precisam ser diluídos. 

Adubo e caixa digestora vazia
Adubo recolhido e caixa digestora vazia
O adubo estava com odor fraco de terra molhada, numa consistência pastosa, nem esfarelenta nem líquida. Ótimas condições! Para retirá-lo, deixei a caixa no sol e fui pegando aos poucos a camada de cima, conforme as minhocas iam descendo (elas fogem da claridade). Quase não tinha mais minhocas neste balde, estão quase todas na outra caixa digestora que está cheia, então foi fácil tirar o adubo sem encontrar as bichinhas. Usei uma pazinha e um garfinho de jardinagem, mas pode ser qualquer colher e garfo que você tiver em casa.

Adubo retirado do minhocário
Adubo retirado do minhocário. Só dá para reconhecer as cascas de ovo.
Agora eu tenho bastante adubo para usar nas minhas plantas, que estão precisando de nutrientes e de reposição de terra. Vou colocar também nas plantas do prédio. O biofertilizante, depois de diluído, pode ser aplicado semanalmente nas verdinhas.

Já comecei a colocar resíduos orgânicos na caixa digestora que tinha o adubo. Ainda ficaram alguns resíduos lá: deixei algumas cascas de pinhão, sementes de abacate e caroços de pêssego, que demoram muito tempo para se decompor. O que também não decompôs foram as cascas de ovos, mas tirei junto com o adubo, para ir decompondo nos vasos das plantas. 

Restou um fundo de resíduos orgânicos na caixa digestora, com algumas minhocas
Restou um fundo de resíduos orgânicos na caixa digestora, com algumas minhocas


Caixa digestora cheia
Caixa digestora cheia

Minhocário arrumado
Minhocário arrumado, com as caixas digestoras invertidas.
A cheia está embaixo, para os resíduos orgânicos se decomporem.
A redinha é uma solução prática e barata para o problema de morte de minhocas no biofertilizante. Ela é vendida em metro e custa menos de R$ 5,00. Usei só um quarto. Cobri a caixa coletora, afundei um pouco para permitir o encaixe do balde digestor que vai em cima e prendi com a tampa (que é recortada no meio para encaixar o balde superior). Assim, se alguma minhoca cair pelo buraco da caixa digestora, ela pode voltar facilmente e não afundará no líquido. 

Redinha no topo da caixa coletora
Redinha no topo da caixa coletora para as minhocas não caírem.
Agora me conte, como anda a sua compostagem doméstica? 

Um ecobeijo e até breve.

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