segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O iHDi para mim - 30 anos transformando vidas


O iHDi para mim
30 anos transformando vidas

A história da ação social na minha vida é de longa data, posso dizer que até é hereditária. Meus pais já faziam ação social, e isso nas décadas de 60/70.

Atualmente o que tenho feito é participar do IHDI – Instituto Humanização e Desenvolvimento Integral, como tesoureiro voluntário.

Muitas coisas são feitas no IHDI e em 2015 completamos 30 anos “transformando vidas” através do atendimento de 150 pessoas/dia no Centro de Acolhida Estação Bem Estar (EBE), 60 crianças e adolescentes no Centro para Crianças e Adolescentes Estação Adolescer (CCA) e 60 crianças no Centro de Educação Infantil Joel Correa de Ávila (CEI).

Com certeza a minha história se confunde com a ação social e nos últimos anos mais de perto com a do IHDI. Lá pelos anos 60/70 meus pais eram voluntários na Seara, em Avaré, interior de São Paulo e eu ia junto, para “ajudar”. Era criança e participava do que e como podia, nem que fosse apenas vendo o exemplo de meus pais, os quais eram pessoas simples, para não dizer pobres, e buscavam ajudar os mais pobres.

Um tempo depois da morte de meu pai, nos mudamos para a capital do Estado e passei a frequentar a IPI do Ipiranga, a qual em 1985, juntamente com outras pessoas e eu, fundamos o então Lar Evangélico de Assistência à Criança “Joel Correa de Ávila”.

Para início das atividades, a igreja cedeu gratuitamente, como o faz até hoje, o espaço e fomos atrás de outros recursos, quer financeiros, quer materiais, quer humanos.

No início atendíamos apenas crianças carentes, mas com o convênio com a prefeitura e nos tornando CEI, que é uma escola pública, isso deixou de ser possível. Passamos então a atender crianças em idade pré-escolar, carentes ou não, por força do convênio.

Ampliando as atividades e em 1992 iniciamos o CCA, no entanto, aqui podemos triar por critérios de necessidades econômicas, uma vez que o vínculo é com a Assistência Social. Por exigência da prefeitura, alguns anos depois, tivemos que separar fisicamente as duas unidades.

No início dessa divisão a igreja continuou cedendo espaços às duas unidades, pois ela tinha áreas para isso. No entanto, por causa de suas necessidades, a igreja vendeu um dos imóveis, levando-nos a alugar uma área específica para o CCA e a custearmos esse valor.

Na Estação Bem Estar, fundada em 2003, passamos a atender pessoas em situação de rua. São pessoas com necessidades muito diferentes e específicas das crianças e adolescentes atendidos.

A EBE atende apenas adultos. Crianças somente são aceitas quando acompanhadas de pelo menos um dos pais. Lá essas pessoas podem ter, além de acolhimento pessoal, local para lavar roupas, fazer as refeições, parar o carrinho, dormir e muito mais.

Não é apenas o cuidado físico que é importante na EBE. Lá também o convivente pode ter apoio psicológico, espiritual, orientação para busca de um emprego, ajuda para recuperar ou fazer seus documentos e sem sombra de dúvidas, uma força para voltar aos laços da família.

Com certeza eu teria muitas histórias para contar, mas aqui não há espaço e se você quiser conhecer algumas delas, pode acessar nosso site.

Eu não trabalho diretamente com as pessoas com as quais atendemos, mas mesmo assim sei que faço parte, pois contribuo financeiramente e com meu tempo. Também tenho certeza que nosso trabalho é grandioso, mesmo atendendo poucas pessoas, porque não temos a pretensão de acabar com os problemas do mundo, mas sonhamos em resolver o mundo de problemas de apenas algumas pessoas!

Aproveite para curtir nossa página www.facebook.com/ihdi.org.br e se quiser saber mais visite nosso site www.ihdi.org.br e se achar quer esta história vale a pena ser dividida compartilhe www.bit.ly/ihdiparamim

Lucas Brizzola
28/12/2015



terça-feira, 30 de junho de 2015

Parada da provocação ou do clamor?

Parada da provocação ou do clamor?



Protestar contra a homofobia também é um direito legítimo, mesmo porque faz parte da liberdade de expressão, assim como ser contrário ao homossexualismo, porém há limites para ambos.

A edição da Parada Gay em São Paulo no dia 07/06/2015, fez a maior provocação e protesto contra o que eles consideram homofobia e levou essa expressão, para alguns ao extremo da ofensa, ao colocar lésbicas representando o Cristo crucificado.

Isso provocou reações variadas dos evangélicos, mas todas elas de repúdio, em menor ou maior grau. Alguns retornaram as ofensas com ofensas e outros foram mais comedidos.

Enquanto os contrários à fé cristã estavam metendo o pau na igreja, nós ainda íamos aceitando sem grandes problemas porque se entendia que a igreja atacada era a instituição humana, e por sinal, bem humana, mas agora a coisa mudou de figura.

Ainda que alguns entendam que o que apresentaram tenha sido apenas uma afronta a um símbolo, não é de todo verdade. O símbolo na verdade foi utilizado para afrontar aquele que é representado pelo símbolo, a Igreja! Ops, não seria o Cristo?

Aqui que está a grande enrascada. Quando o Cristo foi afrontado através daquela simbologia, a Igreja, não aquela humana, nem a Católica, nem a Evangélica, foi afrontada, mas aquela que é o corpo de Cristo. A Igreja que é o próprio Cristo, a Igreja que é chamada de invisível e, infelizmente, assim o tem ficado!

Devemos nos lembrar que quando Jesus encontrara Paulo no caminho de Damasco a pergunta foi: “por que você está me perseguindo?” Como assim? Paulo não estava perseguindo a igreja? Pois é, Jesus se identifica com ela [1] e depois Paulo vai dizer em suas cartas que Jesus é o cabeça da Igreja [2]. Se Jesus é o cabeça e a igreja corpo e se um ser com essa figura de linguagem só é completo com cabeça e corpo, então a Igreja é Jesus!

Ao longo dos anos a teologia classificou a igreja em duas partes, a visível, que é aquela dos membros que encontramos arrolados em um livro ou, nos tempos atuais, num banco de dados, e a invisível, que é aquela dos pecadores arrependidos e que receberam o presente da vida eterna e tem seus nomes arrolados no livro da vida, lá no céu, independentemente do livro da terra! Ora, Jesus não faz essa distinção!

Justamente porque Jesus não faz a distinção é que nos encontramos nessa grande enrascada. Não deveria haver igreja visível e invisível. A visível deveria representar fielmente a invisível, o que, infelizmente não acontece e pior, nós, da visível, temos escondido a invisível.

Esse esconder da invisível pela visível pode ser visto por essa situação na Parada Gay porque a afronta foi ao Cristo, mas quem expressou a contrariedade ao homossexualismo foi a igreja!

Num certo aspecto isso é bom, porque demonstra essa estreita relação, que realmente deve existir entre a igreja e Cristo, mas é ruim porque a igreja não conseguiu expressar os aspectos acolhedores de um Cristo que recebe o pecador no estado em que se encontra e tem tentado enfiar goela abaixo as verdades transformadoras da salvação.

Jesus veio para buscar e salvar o perdido e isso inclui os homossexuais, como também os adúlteros, mentirosos, corruptos e um montão de hipócritas. Mesmo que cada um desses, ou de outros tipos, acreditem que essas ou outras coisas não o sejam problemas para a entrada no Reino de Deus, a realidade não mudará simplesmente por não se crer nela! [3]

A igreja visível também se esqueceu de que Jesus veio para os doentes e que os são não precisam de médico. Sei que agora o homossexualismo não é mais considerado doença, mas o que isso muda? Não estamos tratando de doença física ou emocional, mas de espiritual. E não será a medicina ou a psicologia que vai ditar o que é ou não é doença espiritual, mas, para nós, é a Bíblia. É disso que estamos falando! [4]

Houve também o esquecimento de que Jesus recebeu em seu grupo pessoas com as mais complicadas situações da vida. Prostitutas, que daqui a pouco vão dizer que a igreja é cipridofóbica (que é difícil até de achar no dicionário), corruptos, adúlteros, e por aí vai, foram aceitas como discípulas de Jesus e por que não homossexuais?

No entanto, todos ainda se lembram e os homossexuais querem ficar de fora, Jesus não pediu, mas exigiu, mudança de vida! Não importa o pecado a que estejamos atrelados, dos mais horrendos, como o assassinato, pedofilia, aos mais tolerados, como a mentira ou a gula, de todos eles Jesus exige arrependimento e abandono. O homossexualismo é apenas um deles, queiram eles aceitar ou não. [5]

A Igreja, e muito menos Jesus, o Cristo crucificado, nunca deixaram de ter suas mãos estendidas para qualquer pecador que deseje o arrependimento e a mudança de vida. Aqueles que estão na igreja já passaram por essa transformação e continuam passando, isso é um processo e, muitas vezes, árduo e doloroso, mas necessário, porque Jesus exige transformação, não simplesmente porque ele a quer, mas porque ele ama aquele que precisa dela e porque ele dá todas, sim, todas, as condições para isso, aliás, ele opera a transformação. [6]

Se hoje a Igreja ou o Cristo são considerados homofóbicos, não é porque o são, mas porque os homossexuais querem continuar em suas práticas e obterem a aprovação para o seu pecado. Mas para quê? Para que querem a aprovação da igreja? Mesmo que a igreja o aprove, isso nunca mudará o fato do pecado, porque não é a igreja que define o que é e o que não é pecado, mas sim Deus através da Bíblia.

Nesse caso podemos pensar que as manifestações de domingo não foram provocações ou protestos contra a Igreja ou contra Cristo, mas foram um clamor daqueles que querem ser aceitos por um Deus que os ama, mas odeia o pecado deles. Devemos olhar para essas pessoas como quem clama: “Cristo, venha me salvar! Só você poder mudar a minha situação.”

Por fim precisamos aprender com os eventos e não simplesmente criticá-los. Precisamos aprender que a Igreja precisa continuar lutando contra o pecado, seja ele qual for, esteja ele dentro ou fora dela, mas acima de tudo, a Igreja precisa mostrar que está aberta para receber qualquer tipo de pecador, pois será mais um além dos que já estão dentro e deve se preparar para isso. A igreja visível precisa mostrar que há um Cristo além daquele que odeia o homossexualismo, há um Cristo que ama, ama muito, ama de tal maneira o homossexual que até morreu na cruz por ele!

[1] – Atos 9:4-5
[2] – Efésios 4:15 e 5:23
[3] – Romanos 1:26-27; 1 Coríntios 6:9; Gálatas 5:19-21; Efésios 4:25
[4] – Mateus 9:11-13
[5] – João 5:14; 8:11; Efésios 1:4; 5:3; Colossenses 1:21-23; I Pedro 1:14-16
[6] – 1 Coríntio 10:13; Tiago 4:7


Lucas Brizzola
19/06/2015

Este texto também foi publicado na edição de Agosto 2015, pg 25, de "O Estandarte", órgão oficial da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Ano 123 - nº 08.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Meninos eu vi...

Meninos eu vi, que serviram a Deus:
Eu vi Josias começar a reinar em Israel com oito anos, e "fez o que agrada a Deus" (II Reis 22:1-2).
Eu vi uma menina dizer que o profeta de Deus poderia curar seu patrão Naamã (II Reis 5:1-19).
Eu vi quando o menino Samuel ficou no templo no serviço de Deus. Vi quando Deus falou pessoalmente com ele, quando ainda criança, num momento em que falava com poucos (I Samuel 2:11; 3:4).
Eu vi que o menino João Batista "crescia e se fortalecia em espírito" (Lucas 1:80).
Meninos eu vi participando da adoração comunitária do povo de Deus (Josué 8:35; II Crônicas 20:13; Neemias 12:43).
Meninos eu vi, que tiveram uma experiência de salvação em Jesus e davam testemunho de sua fé.
Meninos eu vi, melhor, menino eu vi, que na X Conferência de Missões da IPI do Ipiranga fez seu compromisso por missões.
Meninos eu vi, que são considerados a igreja de amanhã, mas...
Meninos eu vi, que servem a Deus, fazem missões e são parte da igreja, HOJE.
Por que então esperamos até que cresçam para...

Este artigo foi publicação no Boletim da Igreja Presbiteriana Independente do Ipiranga em 20/10/1996, mas continua atual e válido para a 25ª Conferência em 2013.



domingo, 21 de julho de 2013

Porque é megas

Porque é megas
Diga megas sem medo de errar

Iniciemos pelo mais simples:

Você e seu amigo têm cada um uma moto, portanto, juntos são duas MOTO?
Você trabalhou além do horário duas horas, então ganhou horas EXTRA?

Se você não ficou convencido que deve ser 10 megas, vamos explicar.

Moto e extra são palavras derivadas de motocicleta e extraordinária, nesse exemplo, logo, se você leva para o plural essas palavras, você deve levar mega para o plural também, que é uma palavra derivada de megabyte ou megabytes (no plural).

No inglês também é assim, por exemplo “condo”, que é uma forma reduzida de “condominium”, vai para o plural “condos” quando é mais de um! (http://www.merriam-webster.com/dictionary/condo)

A formação das palavras acontece de diversas formas e a palavra nova seguirá as regras próprias e não as regras da palavra de origem.

Hífen é uma palavra paroxítona terminada em "n" e por isso acentuada. Hífenes, um de seus plurais, também acentuada, segue outra regra para isso, é uma proparoxítona! E juiz, que não leva acento e juízes, seu plural o leva! Para cada palavra a regra que lhe é própria.

Talvez você não esteja convencido ainda e diga: mega é de origem estrangeira.

Isso é verdade, mas as palavras de língua estrangeira podem ser aportuguesadas e assim seguem as regras da língua portuguesa e as línguas estrangeiras costumam ter plural, notadamente de substantivos, que é o caso.

Além disso, para utilizarmos esse argumento, precisamos, no mínimo, seguir o padrão da língua original, que no caso, no inglês é megabytes, ops!, no plural? Claro, se forem mais de um. Ou seja, mesmo se for de origem estrangeira, vai para o plural, conforme as regras para a palavra. E tem outra, os americanos não falam mega (a palavra sozinha) falam megabyte ou megabytes, em sendo plural ou singular!

Aliás, mega nem é uma palavra inglesa, é portuguesa de origem grega, hã!
Veja o dicionário, em inglês:

Mega - adjective
Very good or very big
She's got a mega voice.
Acesso em 02/01/2013

Mega-prefix (BIG/GOOD) 
Informal large in amount or size
He's mega-rich.
They're earning megabucks (= a lot of money).
Acesso em 02/01/2013

Mega-prefix (NUMBER) 
1 000 000 times the stated unit
A megawatt
A megabyte
Acesso em 02/01/2013

mega-(grego mégas, megále, méga, grande)
pref.
1. Elemento que significa grandeza.
2. Prefixo do Sistema Internacional que, colocado diante de uma unidade, a multiplica por 106 (símbolo: M).
Acesso em 18/07/2013

Se você tiver um argumento diferente para dizer que é 5 mega e não 5 megas, escreva para mim.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Deus existe?

O céu avermelhado, alaranjado, nuvens escuras intercalando e uma variedade de tons que formavam um amanhecer difícil de expressar em palavras poderia parecer o fim do mundo, com fogo no céu, mas era mais um espetáculo, dos muitos, nas manhãs da cidade de São Paulo.


Uma manhã como essa pode nos levar à contemplação e aos mais variados pensamentos, dos quais quero destacar um que tem afligido a muitos: Deus existe?

Alguns diriam que um esplendor desses é prova irrefutável da existência de Deus e outros não seriam tão crédulos assim, já que foi apenas um fenômeno da natureza. Eu creio em Deus e compartilho da opinião de que não é um mero espetáculo da natureza, mas também não prova a existência de Deus.

Seríamos razoáveis em acreditar que o surgimento da vida ocorreu a partir de uma explosão conhecida como Big Bang e houve uma evolução chegando até nós, mas não seríamos razoáveis de simplesmente olhássemos para todos esses espetáculos da natureza e ficássemos indiferentes.

Nada disso prova a existência de Deus e também não prova a sua não existência, mas uma manhã espetacularmente indescritível como essa na cidade de São Paulo deve nos levar a pensar nessas coisas. Se isso tivesse ocorrido em regiões pouco habitadas e com grande densidade de florestas e outras coisas da natureza, seria até natural a contemplação, mas não foi num lugar desses que isso ocorreu.

São Paulo é uma cidade de milhões de habitantes e tem a seu redor outras cidades compondo outro tanto de milhões de pessoas, as quais ao longo dos séculos vêm destruindo a natureza. Quando nossos antepassados chagaram aqui, isso era um espetáculo por si só. Os rios que cortam a cidade já foram rios de águas límpidas, boas para nadar e beber! Hoje, o que temos? Prédios e mais prédios, ruas e muito concreto. Destruímos a natureza que nos ajudaria a evitar enchentes e poluímos o ar que, limpo, nos proporcionaria um respirar melhor e, por conseqüência, uma vida mais saudável. Escolhemos essa região como nossa casa e a destruímos!

Em meio a todo esse cenário de selva de pedra e poluição, utilizando parte do nosso lixo para compor um espetacular nascer do sol, a natureza deve nos fazer pensar que não é apenas um fenômeno seu ou uma prova da existência de Deus, mas é a manifestação da misericórdia de Deus. A misericórdia de Deus é a manifestação daquele que não precisa provar sua existência, pois é por si só e não depende de nós, mas também demonstra que nos quer tão bem que é capaz de transformar as nossas destruições em espetaculares amanheceres, propositadamente redundante, a cada manhã, para que saibamos que um Deus amoroso estará olhando por nós todos os dias, ainda que esteja um dia chuvoso e não acreditemos nele!

Saiba mais em Lamentações 3.22

O amor do SENHOR Deus não se acaba, e a sua bondade não tem fim. NTLH

As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; ARA/ARC

Fonte: http://www.sbb.org.br/interna.asp?areaID=71> Acesso em 14/02/2012

Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. NVI

It is of the LORD'S mercies that we are not consumed, because his compassions fail not. KJV

Es por la misericordia de Jehová que no somos consumidos, porque nunca decayeron sus misericordias. RV

Fonte: http://www.irmaos.com/bibliaonline/> Acesso em 14/02/2012

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Por que morremos?


Através de entrevistas, uma dinâmica foi executada com as seguintes questões:
Quais são as lembranças mais apreciadas da sua infância?
O que é realmente maravilhoso em sua vida neste momento?
Pelo que se sente sinceramente agradecido?
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Estamos diante de um novo ano e nosso costume é fazer planos e lembrar do passado. São duas coisas importantes, e foi de grande valia para os usuários da EBE fazerem essa reflexão em outubro último e aproveitamos para fazermos a nossa reflexão.

Fazer planos é importante para não ficarmos gastando energias com coisas que não são importantes ou que não nos levaram aos nossos objetivos. Fazer planos é importante para termos propósito e não ficarmos pensando “por que morremos?” e deixarmos de viver. Fazer planos é importante, mas é melhor não fazê-los se não pretendemos cumpri-los. Faça planos se for cumpri-los, se não, apenes realize!

Lembranças são úteis para não nos esquecermos de quem somos e aprendermos com elas. Trazer à memória o passado é ter motivo para agradecer a Deus o dom da vida e entender que sofrer significa estar vivo e viver nos dá a certeza do presente, mesmo sem obtermos a resposta do “por que morremos?”

Nesse momento de reflexão vamos deixar de lado a busca do “por que morremos?”, do passado e do futuro e vamos olhar para o presente, e como alguém já disse, aproveite, por isso se chama PRESENTE!

O presente é o que podemos fazer e o que podemos oferecer. O presente é resultado do passado, que não pode ser mudado, e o definidor do futuro, que pode ser melhorado! O presente é o que está em nossas mãos. O presente é o que está em nosso poder decidir ajudar o próximo ou negar-lhe um futuro de vida, no qual ele não precisará pensar “por que morremos?”, mas o que de melhor posso fazer com o meu PRESENTE!
ebe_201112_porquemorremos02
O presente é um desafio! O passado já era, não podemos mudá-lo, o futuro virá, mas o presente é um desafio porque está em nossas mãos construí-lo e fazê-lo ser bom para nós e para as pessoas que estão ao nosso redor, na EBE, no CEI e no CCA.

Mesmo que tenhamos muito dinheiro, riquezas e bens, obtenhamos a resposta do “por que morremos?” é certo que morreremos e nada levaremos conosco, então, podemos fazer com que o nosso PRESENTE tenha muito mais valor do que nós realmente pagaremos por ele. Clique aqui e saiba como valorizar seu presente.

Desejamos a você um 2012 de 366 presentes para presentear seu próximo!

Lucas Brizzola
Vice-Presidente do IHDI

Publicada em 22/12/2011 em www.ihdi.org.br

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Sonhos de Natal

Todos nós temos sonhos e desejos, cada um conforme suas posses ou o conhecimento que já adquiriu para poder sonhar. Os adultos sonham com carros, barcos, casas, viagens a lugares exuberantes. Os meninos desejam carros com controle remoto, videogames de alta resolução, bikes incrementadas e as meninas desejam bonecas que andam, falam, roupas maravilhosas!

Se estamos sonhando com essas coisas é porque somos privilegiados. Embora muitas dessas coisas não possamos ter, temos o conhecimento para poder sonhar e porque nossas necessidades básicas, como abrigo e alimento já estão supridas. No entanto, existem pessoas que não sonham com essas coisas. Poderiam até sonhar, mas estão em situação onde seu maior sonho para essa Natal ainda é ganhar nada mais que um prato de comida e, quem sabe, um lugarzinho para dormir, que não seja ao relento, na rua.

Você pode colaborar com essas pessoas sem que isso prejudique seu sonho de Natal ou o sonho daquelas pessoas que estão próximas de você as quais deseja presentear, quer sejam filhos, sobrinhos, afilhadas, pais, tios...

Você poderá participar da Campanha do Natal Solidário e colaborar com as pessoas que ainda tem em um prato de comida seu maior sonho. Essas pessoas viviam na rua e agora tem a Estação Bem Estar como sua casa de acolhida. Elas podem sonhar com um prato de comida, um banho e roupa limpa. Se seus sonhos são maiores que suas necessidades básicas, você poderá colaborar com o Natal dessas pessoas e sua ceia de natal nem será prejudicada.

Através do IHDI, que atende aproximadamente 350 pessoas diariamente, entre crianças na creche, adolescentes no centro de juventude e pessoas em situação de rua no albergue, você poderá fazer o natal dessas pessoas ser um pouco mais feliz.

O IHDI é reconhecido de utilidade pública e desenvolve trabalhos de ação social em parceria com da Prefeitura de São Paulo desde 1985.

Veja aqui como participar.

A você que tem participado conosco, agradecemos, e a você que ainda não participa, caso deseje que essas pessoas tenham um ano novo realmente novo, torne-se um mantenedor assíduo do IHDI, mesmo que seja com um valor pequeno. Veja que com pouco você pode fazer muito para melhorar a vida do seu próximo.

Participe, assim como eu estou participando!

Um Natal de sonhos e um Ano Novo de realizações a todos vocês.

Lucas Brisola
Vice-Presidente do IHDI

Publicada em 08/12/2011 em www.ihdi.org.br

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

No amor não há medo

No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro. 1 João 4:18-19

Esse texto é fantástico e especialmente para mim encerra duas verdades importantes: não há medo no amor e amamos por sermos amados por Deus. Comecemos pelo segundo: a nossa capacidade de expressar o amor (não só em palavras, mas nos atos) é decorrência direta do amor que temos recebido de Deus. Isso é um círculo virtuoso, porque recebemos o amor de Deus (que é a fonte) e transferimos aos nossos queridos, como você, e por conseqüência obtemos o retorno disso e por termos sido amados, também retribuímos com amor e assim vai, como a aliança em nossos dedos, que não têm fim: transferir amor é promover o crescimento do amor.

A coragem produzida no amor é decorrente da segurança que a pessoa amada tem em relação àquela que a ama. Segurança de que será amada mesmo que cometa erros, tranqüilidade para dar idéias aparentemente absurdas ou fazer planos ridículos e ser compreendida pela pessoa amada, que com amor acertará as arestas dessas idéias e de atitudes mal formadas. Esse texto nos remete para 1ª Coríntios 13:4, o qual fala que “o amor não arde em ciúmes” e isso demonstra que há confiança no amor, que ser amado e amar cria confiança entre as pessoas envolvidas e aqui também um círculo virtuoso se forma: a reciprocidade do amar encoraja o outro que ama mais e encoraja o outro que ama mais e...

Essa é minha declaração de feliz aniversário à minha amada Jane, inspiração para esse texto.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Jesus não tem Facebook porque ...

Jesus não tem Facebook porque para falarmos com ele utilizamos a oração, a qual não perde a conexão, não precisa de wi-fi, não tem o status ocupado, indisponível ou outro, aliás sempre está disponível para ouvir agradecimentos, pedidos, críticas, choros, etc. Podemos falar com ele em qualquer horário, sobre qualquer assunto e em qualquer lugar (até no banheiro!). Ainda mais, podemos utilizar a fala, a escrita, o pensamento, gestos, gritos, lamúrias e até ....                o silêncio ...